Por que os preços dos carros sobem sem parar?
Essa dúvida é bem frequente entre os compradores, principalmente por agora estarmos vivendo um momento mais precário no mundo. Cada vez mais o comprador está sofrendo impactos negativos com a pandemia que está agravando ainda mais a crise no país.
Muitos dos reajustes dos preços estão sendo mensais. De acordo com um estudo da KBB aponta uma média de 10% de aumento no preço dos automóveis de janeiro a dezembro do ano passado, 2020.
Esse número fica ainda maior para alguns modelos como o Renault Kwid (18,2%)e o compacto Volkswagen Gol (17,7%), que subiu mais 6,8% em 2021 com a chegada da nova linha, por exemplo. Subiu bastante, né?!
O presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes, indicou alguns dos principais fatores desse acontecimento vir a tona sem parar. Como a desvalorização cambial, aumento do preço e falta de insumos, e a inesperada alta da carga tributária, principalmente para o estado de São Paulo. Além disso, o dólar subiu cerca de 22%.
Um dos materiais mais usados para a produção, o aço, sofreu um aumento e tanto, e, só neste ano, teve seu preço acrescido em mais 30%, com previsão para mais aumentos ainda em 2021.
Os semicondutores, essenciais para componentes eletrônicos, já não são mais encontrados e tiveram aumentos de por volta 250%. A Fiat comunicou avisando a suspensão da fabricação de Uno e Doblò por falta de matérias, o que explica também a fila de espera da Strada.
Com a longa lista situações trágicas, há o aumento progressivo de ICMS no estado de São Paulo, que já foi aumentado, mas ainda é previsto um aumento maior.
E cuidado! As fábricas estão comunicando o valor de cada veículo exclusivamente para o estado.