O veículo autônomo têm capacidade suficiente para transitarem sem a presença dos humanos?

A Alemanha fez um projeto, no qual é permitido veículos autônomos trafegarem pelo país no ano que vem. Mas a dívida de muitas pessoas é: “O veículo autônomo têm capacidade suficiente para transitarem sem a presença dos humanos na direção?”.

Dessa forma, os alemães fizeram um convite para alguns especialistas em segurança para os mesmos opinarem sobre a tal dúvida de muitas pessoas; e eles trataram esse debate como um “humano versus máquinas”.

Os entrevistados foram unânimes em dizer que se hoje certamente um humano dirige melhor do que um robô. No futuro, a máquina se sairá melhor na função.

“Humanos são bons motoristas. Mas a máquina é melhor, pois é programada para prestar atenção o tempo todo e não se distrair com um sorvete, por exemplo”, disse o especialista em direção autônoma, Florian Petit. “A máquina tem uma visão de 360 graus, o que é essencial para uma condução segura na cidade”, destacou Ilja Radusch, analista em mobilidade, também ouvido pela DW. Para os especialistas, no futuro, a condução autônoma será uma experiência prazerosa para todos.

No Brasil, ainda é tratado como aventura futurista. Porém, já testamos aqui projetos que mostraram enormes vantagens ao não colocar uma pessoa ao volante. Em caminhões, por exemplo, a direção autônoma já mostrou a que veio, já faz mais de três anos que usinas de cana de açúcar do Paraná começaram a testar caminhões autônomos produzidos pela Volvo.

Sendo assim, não ter um humano ao volante traz significativos ganhos de produtividade. De acordo com os usineiros, no processo tradicional, a cada cinco safras de cana de açúcar, uma é perdida pelo chamado pisoteamento das mudas00 pelos caminhões, durante a colheita.

Quando o mesmo processo é feito por caminhões autônomos isso não acontece. O caminhão vai e volta no canavial sem desviar nem um milímetro da rota; o que, consequentemente, evita o pisoteamento e perda das mudas.

O uso de caminhões autônomos em rotas definidas e repetitivas, como coleta de lixo, também tem sido testado em alguns países da Europa.