Você conhece alguns dos maiores carros cringes?

O termo “cringe” agora virou moda, de origem inglesa é uma gíria para se referir a algo “vergonhoso”, constrangedor, um “mico”. E agora nós vamos citar alguns carros que com certeza seriam considerados cringe, que causaram constrangimento a indústria.

Não faltam casos de carros que se mostraram desnecessários e inusitados, que chegaram a ser constrangedores de ver. Confira 3 momentos “cringe” das montadoras no mercado.

  • Hyundai Veloster

Um momento cringe coreano na nossa lista. Em 2011, o Grupo Caoa fez um marketing intensivo para o lançamento do Hyundai Veloster. A campanha ressaltava o visual bastante esportivo do cupê e o fato de o carro ter três portas, e prometia desempenho com um motor de 140 cv de potência.

A vergonha desse modelo foi nessa questão mecânica. O motor do Veloster importado para o Brasil era o mesmo 1.6 do do i30 à época e que viria equipar o HB20 um ano depois. Este gerava 128 cv, e não 140 cv como anunciado. Sobrou processo na justiça contra a empresa e o Veloster deixou de ser vendido no ano de 2014.

  • Troller Pantanal

Um dos piores momentos cringe das montadoras, é a Troller Pantanal. Não tem como ter uma coisa mais constrangedora do que uma empresa ter de comprar de volta todos os modelos produzidos e destruí-los. E foi justamente isso que a Ford fez com as picapes derivadas do jipe T4 após adquirir o fabricante cearense, em 2007.

A linha de produção da Pantanal até já havia sido encerrada devido às baixíssimas vendas. Só que a Ford detectou “problemas irreversíveis” na estrutura da picape, que afetavam sua manobrabilidade e implicavam em riscos de acidentes. Assim, o fabricante decidiu recolher os modelos já vendidos e ressarcir os proprietários.

  • Mercedes-Benz Classe X

Um dos maiores momentos cringe da indústria automobilística mundial. Em 2017, a Mercedes-Benz fez alarde para o lançamento de sua picape média. A Classe X era uma parceria da Daimler com a aliança Renault-Nissan-Mitsubishi, e de onde saíram a nova geração da Frontier e a Alaskan.

A picape foi um equívoco completo. Não entregava o conforto e o requinte que se espera de um modelo dar Mercedes. E nem a potência que se precisa em uma picape. Foi até prometida para ser produzida em Córdoba, na Argentina, mas só foi fabricada mesmo em Barcelona, na Espanha por apenas três anos. Assim, saíram apenas 8.000 picapes com a marca da estrela de três pontas do total de 38 mil unidades da plataforma compartilhada.